As terras do município de Santo Antônio do Monte pertencem às bacias hidrográficas do Rio Pará e do Rio São Francisco.
O Rio Cachoeira, o Ribeirão Diamante e o Ribeirão Guandu deságuam no Rio Lambari, o qual atravessa as terras do leste do município e segue em direção ao Rio Pará. O Rio Cachoeira é o marco natural que serve de divisas com as terras do município de Pedra do Indaiá durante boa parte de seu trajeto, antes de desaguar no Rio Indaiá. O Ribeirão Diamante tem importância histórica uma vez que a cidade foi fundada em suas cabeceiras, conforme consta nos registros de doação das terras da sesmaria.
No oeste, o Rio Jacaré e o Ribeirão da Usina seguem em direção ao Rio Santana, sendo que este último corre em direção ao Rio São Francisco. No sudoeste, este mesmo Rio Santana faz a divisa natural com os municípios de Arcos e de Japaraíba.
A área urbana da sede do município está situada exatamente nas montanhas que dividem as águas que seguem para o Rio São Francisco das que correm para o Rio Pará.
A água consumida na área urbana é captada no Córrego Buritis, que nasce na localidade de mesmo nome situada há cerca de doze quilômetros da cidade. O serviço de captação e tratamento da água é feito pela empresa COPASA em uma estação localizada nas proximidades da cidade.
O município de Santo Antônio do Monte, estando localizado em uma região de maior altitude, não possui grandes rios em suas terras, salvo o Rio Santana e o Rio Lambari. No entanto, há uma quantidade considerável de nascentes que formam córregos e riachos bem espalhados entre as colinas e montanhas santoantonienses. Este relevo montanhoso possibilita, por outro lado, a formação de várias cachoeiras e quedas d’água nos córregos e rios. Alguns exemplos são a Cachoeira Bonita, a Cachoeira de Santa Bárbara do Bom Jardim, a Cachoeira Santa Clara, a Cachoeira do Quiabo Assado, a Cachoeira dos Borges e a Cachoeira da Prainha.
Nilson Antônio da Silva
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